A cidade de Rio Verde, Goiás, e a região Sudoeste do Estado, enfrenta um cenário alarmante, marcado por um esquema de corrupção que compromete as finanças públicas de muitos municípios. No epicentro deste escândalo está o IPGSE – Instituto de Planejamento e Gestão de Serviços Especializados, que deveria atuar em prol da comunidade, mas se transformou em um mecanismo de enriquecimento para o prefeito Paulo do Vale e seus aliados.

Milhões de reais têm sido desviados para favorecer um círculo restrito de empresas. Entre as mais destacadas está a Renal Care, sócia do Deputado Estadual Lucas do Vale, filho do prefeito. A gestão da Renal Care está a cargo de Guilherme do Vale Garcia, primo do deputado, evidenciando laços familiares no coração do problema.

Além da Renal Care, outras empresas como Intensi, Castro Herênio e Cid Serviços Médicos, associadas a Wellington Carrijo, candidato à prefeitura de Rio Verde e sua esposa. De acordo com provas documentais, essas empresas mantêm contratos bilionários sem licitação com a prefeitura e o IPGSE, drenando recursos públicos em benefício próprio.

Envolvidos no esquema

O esquema envolve funcionários da prefeitura, incluindo o secretário de saúde Djan e a chefe de gabinete Vânia. Rafael Camargos Lemes, diretor do HMU, Ana Claudia Chaves Lira, diretora de enfermagem, e Aluízio Paezani Pancrácio, presidente do IPGSE e engenheiro agrônomo do prefeito Paulo do Vale, também estão implicados, formando uma rede de interesses que perpetua a corrupção.