Construção de prédios em Brasília: desafios o setor de infraestrutura
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Construção de prédios em Brasília: desafios o setor de infraestrutura

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A construção de prédios em Brasília apresenta uma série de desafios, devido à combinação de fatores técnicos, urbanísticos e ambientais.

Conhecida por seu planejamento arquitetônico moderno e suas restrições rigorosas de altura e estética, a capital federal impõe às construtoras um equilíbrio entre inovação e respeito às diretrizes impostas pelo Plano Piloto.

Neste cenário, empresas que atuam na construção civil em Brasília enfrentam desafios que vão além dos habituais – desde as complexidades legais e normativas até questões de sustentabilidade.

Construção civil em Brasília: qual é o cenário atual?

A construção de prédios em Brasília, desde a fundação da capital, em 21 de abril de 1960, pelo então presidente da República Juscelino Kubitscheck, é uma pauta de estudo entre engenheiros, arquitetos e urbanistas.

A cidade foi, e ainda é, marcada por um planejamento urbano inovador, com projetos que refletem a visão modernista de seus idealizadores, como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

Inicialmente, a cidade foi desenhada para ser um centro administrativo e político do Brasil, com uma configuração de cruz (confundida com um avião), que prioriza espaços abertos.

Na atualidade, a construção civil enfrenta desafios e você pode conhecê-los abaixo.

Preservação de áreas verdes

O plano piloto de Brasília é estruturado de maneira a organizar a cidade em setores, priorizando a acessibilidade e a estética.

Um dos seus principais aspectos é a ampla presença de áreas verdes, que proporcionam espaços de lazer e promovem a sustentabilidade.

Visão ampla do horizonte: um requisito para a construção de prédios altos

Na área central, conhecida como Eixo Monumental, concentram-se os Poderes do Governo, isto é, a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes.

O Eixo Rodoviário, por sua vez, abriga as residências, com uma restrição na altura dos prédios.

Essa limitação foi planejada para garantir que a cidade mantenha uma vista desobstruída do horizonte. Por isso, a altura permitida para as edificações é de até 28 metros.

Menos áreas verdes e mais altura: discussões que podem alterar a paisagem da capital

Existe um projeto, já aprovado em 2024 pela Câmara Legislativa, sobre o aumento da altura das construções em Brasília e a redução das áreas verdes. Essa nova lei tem gerado intensos debates na Capital Federal.

Proponentes da mudança argumentam que a elevação do limite de andares fomentaria o desenvolvimento urbano. Contudo, críticos ressaltam que essa alteração poderia comprometer a identidade arquitetônica da cidade.

Atualmente, a proposta precisa da sanção do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que está aguardando uma análise técnica. O resultado dessa avaliação definirá os novos traços de Brasília.

Tombamento da Capital Federal: um desafio para a construção de prédios em Brasília

Em 1987, Brasília foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, mediante a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, marcando o seu tombamento.

É um mecanismo de proteção que visa preservar a identidade histórica e arquitetônica da cidade, restringindo alterações que possam comprometer seu valor estético e histórico.

Esse processo gera um debate entre os interesses de preservação e a necessidade de expansão e modernização da infraestrutura urbana.

Os atuais desafios incluem a adaptação das construções e novos projetos dentro das normas estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Manual de Elaboração de Projetos do IPHAN: normas e regulamentações locais para a construção de prédios em Brasília

As diretrizes do IPHAN para a construção de prédios em Brasília visam preservar o valor histórico, cultural e arquitetônico das áreas tombadas da Capital Federal.

Essas diretrizes incluem normas específicas para construção e reformas, especialmente no que se refere à altura das edificações, à estética e aos materiais e equipamentos utilizados na obra, de modo a proteger a identidade e a integridade do espaço urbano.

Sendo assim, as construtoras devem apresentar um detalhamento cuidadoso e podem necessitar de adaptações para garantir que estejam em conformidade com as normativas do instituto.

O Manual do IPHAN é de consulta obrigatória para construtoras e incorporadoras que atuam em Brasília.

Logística vertical para a construção de prédios em Brasília: o papel do elevador de obras

Brasília enfrenta desafios na construção de prédios altos pelos motivos já apresentados. Por isso, o transporte de materiais e trabalhadores em obras de grande escala exige uma logística vertical bem planejada.

Os elevadores de obras precisam ser estrategicamente escolhidos. Modelos de elevadores ascensionais são especialmente indicados para a realidade de Brasília.

Afinal, os projetos precisam atender às exigências do IPHAN e respeitar as áreas de tombamento e os limites de altura.

Esses equipamentos facilitam o transporte vertical em espaços mais restritos e movimentados, trazendo eficiência operacional para o canteiro de obras, o que pode ser um diferencial ao solicitar licenças.

Soluções para estabilização estrutural em grandes obras: o papel das escoras metálicas

Projetos de construção de prédios em Brasília também devem apresentar um plano de estabilidade estrutural.

Nesse sentido, escoras metálicas, dispositivos ajustáveis e resistentes, são amplamente usadas para proporcionar suporte temporário às estruturas em desenvolvimento.

Em uma cidade com terrenos planos e uma demanda crescente por novos prédios comerciais e residenciais, as escoras oferecem segurança e flexibilidade, essenciais para manter o ritmo das obras e evitar complicações estruturais.

Como a escolha de equipamentos pode contribuir para a construção de prédios em Brasília?

Equipamentos adequados para a realidade de Brasília, como elevadores de carga ascensionais e escoras metálicas de alta resistência, agilizam o transporte de materiais e minimizam o tempo ocioso, mantendo o cronograma da obra em dia.

Assim, investir em equipamentos que suportem a demanda específica de cada projeto evita gastos extras com manutenções constantes ou substituições.

Esse cuidado também evita que o projeto seja interditado ou impedido por instalar equipamentos que não atendem às normas nacionais, como a NR 12 e a NR 18, e as locais, como o Manual do IPHAN.

Por isso, considere confiar em uma empresa experiente no mercado: a C3 Equipamentos, uma fornecedora de soluções para obras que oferece elevadores e escoras metálicas que garantem performance em todas as etapas da construção.

 

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