Para quem ainda não sabe, o longa “Minha Vida em Marte”, protagonizado por Mônica Martelli e o saudoso humorista Paulo Gustavo, morto em 2021 em decorrência da Covid-19, ganhou uma continuação confirmada e que vem a ser o terceiro filme da franquia. Por conta da pandemia e da perda do ator, a produção ficou paralisada.

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Em 2024 a comédia romântica que já levou 5,3 milhões de espectadores ao cinema, vai estrear e responder a questão que todos desejam saber. Especulava-se como Aníbal, personagem de Paulo, estaria presente, mas agora quem responde e a própria diretora do longa, Susana Garcia.

Ela contou para o CinePOP que o humorista aparece em flashbacks, memórias e muitas cenas que foram gravadas durante os outros longas da franquia:

“Vai ter Paulo Gustavo, de uma forma. A gente tem muita coisa dele, a gente, as memórias, as lembranças da Fernanda. A gente tem várias cenas que não colocamos no primeiro filme, cenas inéditas, que a gente vai colocar. São flashbacks. Lembranças da Fernanda. De uma forma muito bonita ele estará no filme”, garante.

Monica Martelli e Paulo Gustavo em “Minha Vida Marte” (Ique Esteves/Divulgação)

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Vale lembrar que Aníbal é o braço direito de Fernanda, a personagem de Mônica Martelli. Ao final do primeiro longa, os dois tem um diálogo lindo sobre amor e amizade, vivendo os dilemas de uma vida de solteiro, porém com uma forte rede de apoio.

Em entrevista a Patrícia Kogut, em fevereiro de 2023, a diretora confirmou a retomada do projeto e revelou que o luto pelo amigo estará fortemente presente no novo longa. Martelli também contou o motivo de ‘desengavetar’ a história:

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“Depois que o Paulo Gustavo se foi, eu tive certeza de que nunca mais ia fazer o filme. Mas teve um dia que, chegando em casa, pensei: ‘Tenho uma missão na vida, eu sempre escrever aquilo porque eu passo. Vou fazer essa amiga sofrendo a dor desse luto’. Aí comecei a fazer roteiro. Na pandemia, eu e Paulo tínhamos feito todo o roteiro. A história se passava em Nova York. Por isso que eu engavetei. Não tinha condição de fazer. Minha vida se divide entre antes e depois do Paulo. Nunca mais ri igual. Ele me empoderava e confiava muito em mim. A gente trocava muito, tinha vários planos juntos.”

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